Filme polêmico da Netflix tem atriz de Bridgerton em papel irreconhecível

Matheus Martins

A Netflix anunciou recentemente em seu catálogo o filme Jogo Justo (Fair Play em inglês) um polêmico romance erótico com que crítica o cenário corporativo. O longa, estrelado por Phoebe Dynevor (Bridgerton) e Alden Ehrenreich (Han Solo) traz a relação de um casal que é destruída logo após a promoção na empresa que ambos trabalham.

Indo na contra-mão de filmes como 500 Dias, Jogo Justo não apela em construir cenas graficamente pornográficas, mais focado na relação entre Emily e Luke, dois gerentes de uma empresa de investimentos que escondem sua relação de seus colegas e chefes.

É um filme intenso, com uma tensão que não para e não dá descanso para quem assiste e que chega a torcer para que esses personagens tenham um final feliz.

Para você que curte romances com frases clichê e amor sendo posto à prova, esse certamente não é um filme com essa pegada. Embora nos seus primeiros minutos, tenha momentos assim, o longa rapidamente muda a vida dos personagens com a tal promoção – o que só melhora com a forma que ela é descoberta no filme.

O filme também tem um viés bem forte no machismo presente em ambientes corporativos, com uma negatividade presente nos dois pontos de vista, onde se vê desconforto tanto da parte de Emily, que precisa provar para outros machos que não chegou aonde está sem dormir com ninguém, quanto com Luke, que por ter uma relação de sigilo com ela, escuta boa parte dos comentários de baixo calão.

Mas o cerne mesmo do enredo está na relação de poder entre os dois, que passa a tomar não só boa parte do filme como também do relacionamento que vai sendo ruído aos poucos.

O fato de ele ser um filme polêmico talvez seja por algumas das atitudes que as personagens tem no último ato, e que boa parte do público pode achar problemática, mas que entrega o teor pesado que ele precisa para se manter.

O tenso filme está disponível na Netflix.

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