Apesar de Kingdom Hearts 2 ter sido um dos jogos mais populares da franquia da Square Enix, a história de Kingdom Hearts 3 não se passa logo depois de seu “antecessor”. Na verdade, a série como um todo já conta com mais de 10 lançamentos, incluindo um filme, e cada uma das obras traz algum ponto importante para a história. Dentre todo esse monte de games, um desses títulos se destaca pela sua importância na narrativa: Kingdom Hearts 3D: Dream Drop Distance.
Lançado originalmente no Nintendo 3DS em 2012, e posteriormente no PS4, Dream Drop Distance é um dos mais recentes na cronologia da franquia, se passa após Kingdom Hearts 2 e acompanha a jornada de Sora e Riku cumprindo o teste Mark of Mastery, para se tornarem mestres de keyblade e ganharem umas habilidades especiais, como o poder de acordar corações adormecidos.
Em sua missão, eles precisam acordar sete mundos adormecidos, mas acabam tendo que enfrentar fantasmas do passado, como a Organização XIII e o principal vilão de toda a trama: Xehanort. E é nesse momento que o jogo se torna a porta de entrada para Kingdom Hearts 3.
Como o final de Dream Drop Distance se conecta com Kingdom Hearts 3
Atualmente, o jeito mais fácil de ficar por dentro da história de Kingdom Hearts é comprando a coletâneas presentes no PS4 e jogando, mas se você quer ficar por dentro do plot de Kingdom Hearts 3, meu gameplay com o final de Dream Drop Distance, disponível abaixo, pode ser um bom jeito de se contextualizar.
Enquanto viajam por sete diferentes mundos, Riku e Sora constantemente encontram uma versão jovem de Xehanort, o vilão de Kingdom Herts: Birth By Sleep. No jogo protagonizado por Terra, Aqua e Ventus, o velho mestre de keyblades tenta forjar uma X-Blade, a única forma de abrir Kingdom Hearts, criando um embate entre luz e escuridão. Após seu plano fracassar, ele começa a por em prática novas formas de alcançar o poder ilimitado da entidade que dá nome à franquia.
Durante a Guerra das Keyblades, que é retratada no jogo mobile Kingdom Hearts Unchained X, a X-Blade original foi destruída e se partiu em 13 pedaços de escuridão e sete de luz. Levando em conta a antiga lenda, o vilão tenta alcançar seu objetivo de outra forma.
Após possuir o corpo de Terra, Xehanort cria o heartless Ansem, nome dado em homenagem ao seu antigo professor, e o nobody Xemnas. Ansem é incumbido de reunir as sete princesas da luz e “contrata” Malévola como sua ajudante. Enquanto isso, Xemnas forma a Organização XIII, com 13 nobodies superpoderosos, mas que possuem uma existência sem sentimentos e lutam para ter um coração.
Ambos tem seus planos interrompidos por Sora e seus amigos, mas em Dream Drop Distance, Xehanort revela que não desistiu de suas artimanhas para forjar a X-Blade. Com a ajuda do jovem Xehanort, que consegue viajar no tempo, o velho mestre começa a reunir versões suas de diferentes épocas, além de se aproveitar dos membros remanescentes da Organização XIII. O objetivo: conseguir 13 corpos para formarem as peças de escuridão.
Uma nova guerra de keyblades
Como o plano de capturar as princesas falhou em Kingdom Hearts 1, a nova ideia do vilão é criar uma guerra de keyblades com 13 guerreiros de escuridão e sete de luz. Como? Instaurando o caos no mundo com suas contrapartes malignas para que os portadores de keyblades venham brigar com ele.
Segundo o final de Dream Drop Distance, existem seis portadores de keyblades do bem atualmente: Sora, Riku, Mickey, Aqua Terra e Ventus. Com dois dos membros do time da luz desaparecidos e Terra sendo controlado pelo vilão, Riku, Sora e Mickey começam uma busca por Aqua e Ventus, enquanto o mestre Yen Sid prepara novos portadores de keyblades que se revelam durante a jornada: Kairi e Lea, a versão humana de Axel.
E agora você deve estar se perguntando: “Mas e se os caras do bem não forem brigar e a guerra de keyblades não acontecesse, os planos de Xehanort não iriam flopar?”. Tecnicamente falando, isso funcionaria, mas não vai acontecer. Como o próprio vilão ressalta no final de Dream Drop Distance, “todas as peças estão destinadas a aparecer”.
Apesar de parecer um atalho de roteiro, Xehanort sabe disso porque sua keyblade, chamada de No Name, pertenceu ao Mestre dos Mestres, o cara que criou as espadas em forma de chave e previu a primeira Guerra das Keyblades com seu poder.
Naquela longínqua época, onde os mundos ainda não eram separados pela escuridão, o Mestre dos Mestes incumbiu seu aluno preferido, Luxu, de pegar a espada que podia ver o futuro e mantê-la viva, passando ela para um aprendiz, e assim por diante. Com isso, os livros com profecias sempre poderiam ser escritos.
Além disso, o Mestre dos Mestres também deu para Luxu uma caixa preta que jamais deveria ser aberta. Até hoje não sabemos o conteúdo de dentro dela, mas, ao que tudo indica, finalmente descobriremos em Kingdom Hearts 3, quando a saga de Xehanort se concluir.
Será que o antigo Mestre dos Mestres voltará depois de todo esse tempo na segunda guerra das keyblades? Xehanort vai conseguir acessar o Kingdom Hearts? Qual sua teoria sobre o assunto? Deixe sua opinião nos comentários!