A empresa (Amazon) lançou seus dois primeiros satélites de internet para órbita nessa última sexta-feira (06), marcando assim o início da construção de uma constelação de mais de três mil satélites.
O objetivo é fornecer acesso à internet para milhões que atualmente não o possuem. A gigante planeja usar esses satélites para adicionar dados do espaço aos dados coletados em testes laboratoriais e de campo.
O plano é investir mais de US$ 10 bilhões na rede e tem como meta lançar seus primeiros satélites operacionais no primeiro semestre de 2024, com testes preliminares com clientes comerciais previstos até o final de 2024.
Os satélites da Amazon, que fazem parte do Projeto Kuiper fazem parte de um plano de construir uma constelação com mais de três mil satélites com finalidade de promover a conexão de internet.
Em geral, os satélites têm diversas funções, como fornecer dados para serviços de navegação, como GPS, e para previsões meteorológicas.
Eles também servem para monitorar atividades ilegais e missões que buscam a identificação de sinais de vida em diferentes locais.
Satélites também atuam no monitoramento de desastres naturais, como incêndios florestais e tempestades. Com a tendência de aumento de catástrofes devido às mudanças climáticas, a informação fornecida pode ajudar no combate e até mesmo na prevenção desses eventos, ao estudar o comportamento de ocorrência em determinadas áreas.
A empresa espera fornecer serviços de internet de alta velocidade e baixa latência para clientes em todo o mundo. No entanto, a capacidade exata dos satélites da Amazon ainda não foi divulgada.
Apesar da presepada, a Amazon está comprometida em ser uma administradora responsável da Terra e do espaço, e projetou seu sistema e procedimentos operacionais para ajudar a proteger outros que operam em torno da órbita terrestre baixa.
A empresa também se comprometeu a seguir as diretrizes estabelecidas pela União Internacional de Telecomunicações (UIT) para minimizar o impacto ambiental.
Além disso, relatou estar trabalhando com outras empresas e organizações para desenvolver tecnologias que possam ajudar a reduzir o lixo espacial.