American Horror Story: as piores temporadas da série antológica

Matheus Martins

“American Horror Story” é uma série de televisão antológica de horror criada por Ryan Murphy e Brad Falchuk, que estreou em 2011 e rapidamente se tornou um sucesso. A série tem uma grande base de fãs e é conhecida por suas histórias assustadoras, personagens complexos e atuações incríveis.

No entanto, apesar de seu sucesso, nem todas as temporadas da série foram tão bem recebidas quanto as outras. Neste artigo, vamos explorar as piores temporadas de “American Horror Story”, analisando o que deu errado em cada uma delas e o que as torna menos impressionantes do que as outras temporadas da série.

Hotel

Nota no Rotten: 64

Nota no Metacritic: 60

Começando a lista por AHS: Hotel, a série é a primeira depois de quatro temporadas a ter uma avaliação amarga por parte do público. Centrada em um Hotel, como o próprio nome diz, chioe de vampiros, essa temporada é lembrada por muitos como o primeiro grande papel de Lady Gaga numa série de TV.

Nela, a atriz estrela como Condessa, uma vampira que dita as regras no hotel assombrado. Embora Ryan tenha tentado adentrar bolha pop através dessa temporada, alguns avaliam o quinto ano de AHS como “nojento” ou, simplesmente, “não inspira interesse”.

Eric Thurm, do jornal Grantland, escreveu: “O começo é cheio de imagens e linhas que deveria soar ao menos interessantes, mas apenas frustra quem está assistindo”.

Cult

Nota no Rotten: 73

Nota no Metacritic: 66

A começar pelo título, AHS: Cult não foi uma das melhores decisões criativas da produção da série, apesar de querer acreditar muito que sim.

Criada para retratar o medo da parcela norte-americana que não queriam o ex-presidente Trump no poder, a série foi uma das mais “pé no chão” da história de AHS, com um cenário centrado na política e nos esquemas envolventes dentro dele.

Apesar disso, Alberto Carlos do Espinof definiu que a série “começou chocante como toda temporada, para acabar perdendo a força e se tornando exaustiva e sem recursos no final”.

Apocalypse

Nota no Rotten: 76 (Fresh)

Nota no Metacritic: 63

AHS: Apocalypse tinha tudo para ser uma boa temporada, já que veio com a grande premissa de ser um crossover entre as duas maiores temporadas que a série tem: AHS Original e AHS Coven, primeira e terceira temporada.

Porém, apesar do grande fan-service e de retorno de personagens tão queridos (Emma Roberts, estou falando com você) o ritmo da série foi muito criticado. A leva de episódios apenas para focar no vilão foi uma perda de tempo e, no fim das contas, o “Anticristo” não era nem um terço tão perigoso como a série queria acreditar que sim.

Amy West do Sci-Fi Now escreveu: “O show claramente está sem criatividade alguma”.

Double Feature

Nota no Rotten: 80

Nota no Metacritic: Sem classificação

Fale sobre uma temporada aguardada e Double Feature vai te escutar mesmo se você estiver a milhas de distância. A temporada, que só chegou em 2021, foi a volta de um longo hiatus depois que a série não transmitiu nada no anterior a sua estreia – foi o único ano em que não tivemos nada de AHS, só para ter uma ideia.

Apesar de boa e intrigante e com grandes atuações e enredos centrada em uma pílula que dava talentos para escritores de todo mundo, a segunda metade da série decaiu tanto em qualidade. Muito confusa e cheia de flashbacks que não tinham consistência alguma, foi um dos (se não o pior) piores ano da produção. Sem contar aqueles atores jovens na parte “atual” que foram intragáveis.

Algumas das críticas envolvendo o décimo ano da série incluíram “Roteiro mal feito”, “História confusa”, dentre outras coisas.

NYC

Nota no Rotten: 71

Nota no Metacritic: Sem classificação

É verdade que a mais recente NYC conseguiu recuperar parte da essência que os fãs tanto sentiram falta, com uma trama interessante e desenfreada – apesar de soar um pouco distante com um enredo muito mais pesado do que irônico como de costume.

Porém, muitas críticas dessa vez vieram especialmente da parte do público que não entendeu porque uma série que trata de uma questão tão séria para a comunidade LGBTQIAP estava centrada em um gênero de horror e não em uma série “normal”. O público reclamou que a produção fugiu da premissa, além de acrescentarem que aquela não era uma temática que gostariam de ver em uma série de horror.

Kelly McClure do Salon.com escreveu: “A esse ponto, você tem que se perguntar porque há tanta violência em produções como essa”.