O que é um celular de vitrine?

Matheus Martins

Atualmente, é comum vermos em lojas de eletrônicos e operadoras de telefonia móvel os chamados “celulares de vitrine”.

Mas afinal, o que é um celular de vitrine? Esse termo se refere aos modelos de smartphones expostos em lojas para que os consumidores possam ver e testar antes de comprá-los. Esses aparelhos são geralmente colocados em displays especiais, onde podem ser manuseados e têm suas funções demonstradas pelos vendedores.

Embora sejam muito úteis para ajudar na escolha de um novo celular, os celulares de vitrine também podem apresentar algumas peculiaridades que os diferenciam dos modelos “comuns” vendidos nas lojas.

O que é um celular de vitrine?

Um celular de vitrine é um celular que fica exposto em lojas físicas para os clientes testarem suas funções e características. Ele é considerado um celular usado e semi-novo, pois foi manuseado por várias pessoas e pode ter desgastes ou defeitos.

Além disso, os celulares de vitrine muitas vezes possuem configurações diferentes dos modelos “novos”, já que podem ter sido atualizados com softwares ou aplicativos de demonstração.

Por isso, ele costuma ser vendido com um desconto de até 50% em relação ao preço original.

Como funciona a venda de um celular de vitrine?

A venda de um celular de vitrine é uma forma de adquirir um aparelho que estava exposto nas lojas para demonstração ao público. Um celular de vitrine não pode ser vendido como novo e a preço zero, pois ele já foi manuseado por várias pessoas e pode ter algum desgaste ou defeito.

Por isso, a loja deve vender o aparelho celular por um preço menor e diferente de um aparelho lacrado.

Um celular de vitrine pode valer a pena se você estiver procurando por um modelo específico que não é mais fabricado ou que está em falta no mercado. Além disso, você pode aproveitar as condições de pagamento mais facilitadas, o valor de compra mais acessível e os planos de fidelidade da loja.

No entanto, você deve verificar se o celular está em bom estado, se tem garantia e nota fiscal e se tem todos os acessórios originais.

Quanto vale a compra de um celular de vitrine?

Depende do seu objetivo e do seu orçamento. Um celular de vitrine pode ser uma boa opção se você quiser economizar dinheiro e não se importar com possíveis marcas de uso ou pequenos defeitos. Mas se você preferir um aparelho novo, sem riscos e com garantia total, talvez seja melhor investir um pouco mais e comprar um celular lacrado. A escolha é sua.

O preço médio de um celular de vitrine pode variar bastante dependendo do modelo, da marca, da loja e do estado do aparelho. Mas geralmente, um celular de vitrine custa entre 30% e 50% menos do que um celular novo.

Por exemplo, um Samsung Galaxy A03s que custa R$ 1.499 novo pode ser encontrado por R$ 799 como celular de vitrine. Um Motorola Moto C Plus que custa R$ 899 novo pode ser encontrado por R$ 599 como celular de vitrine.

Quais as desvantagens de se comprar um Iphone de vitrine?

Algumas desvantagens de se comprar um Iphone de vitrine incluem:

  • O risco de o aparelho ter algum defeito ou não funcionar direito, pois ele foi manuseado por várias pessoas sem cuidado e exposto a condições adversas como poeira, água e luz.
  • A perda da garantia da Apple, pois o Iphone de vitrine não tem nota fiscal e pode ter sido aberto ou modificado pela loja.
  • A possibilidade de pagar mais caro do que um Iphone novo, dependendo da loja e do modelo escolhido.
  • A falta de alguns acessórios originais como fone de ouvido, cabo e carregador.

Existem casos de roubos de celulares de vitrine?

Existem vários casos de roubos de celulares de vitrine, o que não é incomum visto que a taixa de roubos em cidades só tende a subir. Em São Vicente, uma quadrilha de 15 criminosos fez um arrastão em uma loja de departamentos. Eles quebraram as vitrines a marretadas e levaram 61 dispositivos.

Por essa razão, em Campina Grande, as lojas de eletrodomésticos passaram a usar réplicas de celulares para evitar os roubos e dispensaram a prática de exibir aparelhos originais nas vitrines conforme a frequência de roubos na cidade aumentava.