Faz quase seis anos que Pretty Little Liars (rudemente conhecido como Maldosas aqui no Brasil) exibiu sua última temporada pelo canal FreeForm. A série teen foi uma das mais assistidas da década passada, ganhando uma legião de fãs que utilizavam de sites piratas como o MegaFilmesHD para conferir novos episódios todas as semanas.Com o avanço dos streamings, a série se espalhou em diversas plataformas e hoje pode ser conferida em basicamente qualquer lugar.
E muito embora anos tenham se passado, é um fato entre os fãs que um dos mistérios que mais carregaram a série foi a descoberta de quem era “A” – o vilão anônimo que importunava Aria, Emily, Hanna e Spencer com seus segredos mais íntimos que apenas a melhor amiga delas, Alison, poderia saber.
Se você tem preguiça de conferir a série ou até mesmo quer apenas relembrar, nós do Pixel Nerd vamos ter o prazer de montar um conteúdo expondo quem são os vilões (ou vilãs) que tanto importunaram e maltraram as quatro garotas em uma série tão marcante. Continue lendo para conferir.
Cuidado! A publicação abaixo contém spoilers!
A primeira “A” – Mona Vanderwaal
Durante toda a primeira temporada até o final da segunda, a primeira antagonista da série que envia mensagens anônimas para as garotas é Monda Vanderwaal, a melhor amiga de Hanna. Depois de fingir ser mais uma vítima das mensagens atormentadores, Mona acaba no covil junto de Spencer, a personagem considerada mais esperta do grupo – título que não é dado a personagem atoa, já que é ela quem desvenda através de um papel de chiclete que Mona é -A.
Depois de nocautear Spencer, Mona sequestra a jovem e oferece uma alternativa: ou ela se junta ao seu lado para atazanar as garotas, ou morre. Spencer recusa e Mona caí de um penhasco, onde não é morta, mas entra em um estado catatônico.
Após algumas temporadas, Mona acaba virando uma espécie de “aminimiga” das garotas, como alguém que não sabe de qual lado realmente está. Por não abandonar sua atmosfera divertida que é revelada mais para a frente, a personagem é uma das vilãs mais amadas pelos fãs da série.
A Segunda “A” – Charlotte “Cece” Drake
Depois que Mona é desmascarada e enviada para uma instituição, é chegada a hora de um novo A assumir – uma espécie de super A. Esse novo anônimo promete ser mais violento que Mona, roubando partes de corpo do cadáver desaparecido de Alison para acrescentar isso as mensagens como uma forma de fazer as meninas pagarem. Suas motivações? Uma conexão direta com Alison, a garota que sumiu no primeiro episódio da série.
Esse foi um dos “A’s” que mais perduraram na série, sendo responsável por atirar um carro na casa dentro de Emily, cravar uma mensagem nos dentes de Hanna, matar pessoas, dentre outros tipos de ameaças que certamente eleveram o nível do jogo de A. É este A o responsável por sequestrar as garotas e colocá-las em uma espécie de bunker onde elas ficaram aprisionadas por meses.
No meio da sexta-temporada, é revelado que “A” na verdade é Cece Drake – ou Charlotte Drake. Mas, antes de tudo, Charles DiLaurentis, o irmão mais velho e desconhecido de Alison. Cece (antes Charles) nunca se identificou com o sexo masculino, tendo grande icentivo da Sra. DiLaurentis – mãe de Alison – como alguém que sempre a apoiu na sua decisão.
O Sr. DiLaurentis, por outro lado, nunca foi muito simpático com Cece e apenas aproveitou seu primeiro erro para mandar a própria filha para o Radley, onde ela ficou por anos sem conhecer seus irmãos. Anos após esse acontecimento, quando Cece conhece Mona dopada de remédios, ela rouba o jogo de A e passa a atormentar Emily, Hanna, Aria e Spencer em seu lugar.
Sua motivação? As quatro pareciam viverem “felizes” após a morte de Alison, o que a faz ficar odiosa e passar a atormentá-las das piores formas possíveis. Se há um A que atrapalhou tanto as vidas das garotas na série, foi Cece, que se apresentou primeiramente como apenas uma velha amiga de Alison.
A terceira e última “A” – Alex Drake
Após Cece ser descoberta, um salto de cinco anos se passa na série e Alison se encontra devota em trazer sua melhor amiga – agora irmã – de volta para casa, mesmo a contragosto de suas amigas. No entanto, na mesma noite em que Hanna, Aria, Emily e Spencer decidem se reencontrar para discutir o passado, Cece é achada morta em frente a uma igreja. E o pior de tudo? Há um novo A na cidade.
Essa nova pessoa gosta de se intitular A. D., coisa que pegou os fãs de jeito na época, visto que haviam várias teorias de que a série estava programando Alison para ser a grande vilã, assim como nos livros. No entanto, o antagonista da vez nos pegou um pouco de surpresa.
A. D. não era por Alison DiLaurentis. Na verdade, nada tinha a ver com Alison dessa vez – ou quase. A. D. era Alex Drake, a irmã gêmea de Spencer, que descobriu na última temporada da série ser uma criança adotada dos Hastings. Spencer era na verdade filha de Mary Drake, irmã gêmea de Jessica DiLaurentis, mãe de Alison.
A personagem, junto de Alex, queria vingança pela morte de Charlotte e não iria parar até que as garotas entregassem a responsável pela morte da sua irmã – essa sendo Mona Vanderwaal, a primeira A. Depois, o grande plano da vilã era matar Spencer, sua gêmea, assumir a sua identidade e ficar com sua vida, visto que ela morava em Nova York, longe das extravagâncias que Rosewood podia fornecer.
Essa foi na verdade uma das A’s mais curtas e entendiantes de toda a série, com muitos fãs saturados da revelação. Alex mal tinha sido revelada na série, sendo assim uma escolha bastante aleatória. No fim das contas, a personagem junto de Mary ficou aprisionada numa espécie de Dollhouse feita por Mona que manteria as duas aprisionadas para sempre, encerrando assim a série de 7 temporadas.
Quem é “A” nos livros de Pretty Little Liars?
Para quem é fã dos livros na série (assim como eu) a experiência de ler os livros de Pretty Little Liars é bastante diferente. Afinal de contas, diferente da produção da ABC Family e da FreeForm, os 16 volumes que completam a saga possuem uma vasta diferença tanto em enredo com uma vibe muito mais sombria e sanguinolenta da qual a série apresenta.
Para começar, Emily, Aria, Hanna e Spencer são muito diferentes das atrizes que vivem seus papéis, sendo Aria uma alta de cabelo preto esguia, Emily uma ruiva de cabelo loiro-arruivado, Hanna praticamente uma modelo de cabelo castanho com lábios de Angelina Jolie (“mais vagabunda que aquela tal de Paris Hilton”, citando a Sra. Fields) e Spencer uma loura de um tom um pouco mais escuro que Alison.
Alison é a única das quatro que mais parece remotamente com Sasha Pieterse, que é loira e tem olhos azuis. Além disso, as quatro garotas (não todas) vivem fumando e emprestando marlboros, além de serem bem devassas e sexualmente ativas – na série, suas primeiras vezes são interpretadas de um modo bastante significativo, enquanto nos livros isso não é nada demais.
Há até mesmo na série um apagamento da identidade sexual de Emily Fields, que é bissexual e chega até mesmo a ter um filho escondido.
Uma coisa que a série adaptou certo (e bem) foi a identidade da primeira A: Mona. A personagem também é diferente da sua versão na série, sendo loura e nada baixinha. Sua motivação não é por ela sentir que Hanna a abandonou por suas velhas amigas, nada disso. É que desde o incidente com Jenna (que também é um pouco diferente) a jovem possui cicatrizes pelo corpo, sendo assim rancorosa pelas garotas – mais especificamente Hanna – terem corpos perfeitos e vidas perfeitas.
Ela vive para atazanar as garotas e expõe cada um de seus segredos de forma bem escandalosa, além de impulsionar um distúrbio alimentar em Hanna sempre quando tem uma chance. Nos livros, Spencer também descobre que ela é A, e Mona chega a apontar uma arma para ela. As duas jovens brigam e Mona tem seu pescoço quebrado em uma espécie de rocha montanhosa onde o A se escondia.
A segunda “A” dos livros é Alison DiLaurentis e é aqui que as coisas ficam um pouco mais complicadas. Do sexto até o oitavo livro, Sara Shepard foca na subtrama das gêmeas DiLaurentis, deixando leves pistas de que havia outra menina idêntica na casa dos DiLaurentis que o quarteto nunca ouviu falar sobre, Courtney DiLaurentis.
Acontece que há uma pegadinha aqui que pode deixar qualquer um confuso. Antes das meninas conhecerem Alison, havia outra Alison, essa sendo uma garota má com outras amigas que era metida e esnobe e rainha da escola até a quinta série. Courtney, que é a gêmea original de Alison, rouba a identidade da irmã quando passa um final de semana em casa, e é nesse mesmo dia que Spencer, Emily, Aria e Hanna conhecem a “sua Alison”.
Dessa forma, a garota que é considerada desaparecida (e depois morta) que as meninas tanto mencionam é Courtney, mas a Alison que elas sempre descrevem em suas memórias e flashbacks do passado. A verdadeira Alison assumiu a identidade de Courtney também quando se apresenta para o mundo, e chega a ludibriar as garotas alegando que é a Alison delas, apenas para queimá-las dentro de uma casa como forma de vingança.
Seu plano não dá certo, ela é considerada morta, mas sobrevive e tudo que vemos do nono até o décimo sexto livro é Alison e seu namorado secreto tentarem armar para cima das garotas até o fim da saga.
Spin-offs e reboots
A série Pretty Little Liars teve três spin-offs até agora: Ravenswood e Pretty Little Liars: The Perfectionists, ambos cancelados após uma temporada, além de uma web-série chamada Pretty Dirty Secrets, que foca na época do Halloween da terceira temporada.
Finalmente, entra Pretty Little Liars: Original Sin, reboot que se concentra em um novo grupo de jovens amigas que descobrem que um anônimo misterioso deseja que as jovens paguem pelos pecados de suas mães cometidos vinte anos atrás.
E você, gosta de Pretty Little Liars? Qual foi sua revelação de “A” favorita? Nos deixe saber nos comentários!