A Plague Tale: Innocence tem um dos melhores finais que já vi (Vídeo)

Redator Pixel

A Plague Tale, da Focus Home, é um dos melhores jogos que joguei nos últimos anos e sem dúvida no meu top 3 de 2019. Com chefões bem trabalhados e a mecânica amadurecida, o game dá um show de enredo e programação.

A Plague Tale: Innocence e seu final esplêndido

Foi construindo uma tensão ao longo do jogo e uma curva de aprendizagem épica nas mecânicas que ele conseguiu me cativar. A dublagem do jogo também está sensacional e o ambiente impecável.

Os chefões sempre bem trabalhados e que te fazem coçar muito a cabeça, respirar fundo, ficar irritado e ao mesmo tempo entretido e motivado a continuar. Fechei o jogo em dois dias, cerca de 6 horas e meia de pura diversão.

Diferente de Hellblade: Senua’s Sacrifice, que peca em puzzles repetitivos, A Plague Tale consegue trazer uma narrativa cinematográfica muito semelhante da que vimos em Senua, mas sem se tornar maçante em algumas partes.

Mesmo assim, Hellblade continua sendo um jogo superior em diversos fatores, mas deixo isso para comentar outra hora.

Algo que me chamou muita atenção em A Plague Tale, foi o chefão final. Não lembro da última vez que a dificuldade e complexidade de um boss, fez com que ele fosse valorizado tanto.

O fato de ele ser difícil e necessitar uma aprendizagem, fez dele um dos melhores chefões que já enfrentei no videogame e vou lembrar disso até os meus dias de velhice; sem exagero.

Sobre o final, assim que derrotamos o boss, há uma intensa trocação de olhares. Nessa parte, algo que não confirmo oficialmente, mas tive a impressão de Hugo ter trocado de lugar com o velho, que mais parece o velho da Havan.

Nesse caso, seguindo a teoria, quem está morrendo é a criança, sendo observada pelo velho após uma troca de espírito. Apenas uma teoria.

Também dá pra encarar da seguinte forma: a mácula, a praga no mundo, que vem para mudá-lo de tempos em tempos, não se foi e a qualquer momento florescerá no moleque, trazendo desgraça.

Até por que não fica claro se o poder sai dele… Apenas comentam que os ratos partiram e que é difícil acreditar que isso aconteceu.