Análise de Ghostwire: Tokyo – Bethesda acerta no que acertou em Deathloop

Redator Pixel

Você curtiu jogar Deathloop? Então chances são grandes de você curtir Ghostwire: Tokyo. Ou ao menos o sistema de batalha e o gameplay base dele.

O novo jogo da Bethesda traz vários elementos presentes em Deathloop, desde o sistema de vários chefões até o simples fato de apenas as mãos do personagem ficarem visíveis para o jogador.

Mas aqui entra um fator diferente, a história de Ghostwire Tokyo é mais linear, já que Deathloop é a mais pura bagunça na forma como é contada (propositalmente).

Confira abaixo o que achei desse novo game que chegou no dia 25 de março para PC e PlayStation 5.

História (sem grandes spoilers)

O primeiro ponto é a história, que é bem louca e com traços narrativos muito mais orientais que ocidentais, o que é bacana e respeita a lógica de o game se passar em Tokyo.

Você tem que lidar com espíritos e planos espirituais diferentes. Logo no início o protagonista sofre um acidente de moto e é possuído por uma alma misteriosa que te ajuda a se safar da invasão bizarra que começa naquela exato momento.

O ponto mais importante é que a história é muito bem contada e apoiada por uma boa dublagem em português. O jogo traz vários tutoriais simples e nada chatos para garantir que você notou cada detalhe. Ele tem várias cutscenes, então isso pode ser um pouco chato pra quem não quer sentar e relaxar, mas dá conta de contar muito bem a história principal sem deixar dúvidas além daquelas levantadas de propósito.

Um dos vilões que é apresentado logo no início

O mais bacana aqui é a apresentação dos vilões, até o desfecho da primeira meia hora você conhece os chefões que você vai precisar caçar. Paralelo a isso você é apresentado ao sistema de evolução de skills, o que deixa claro que você não está pronto para vencer aqueles adversários e precisará se aprimorar ganhando experiência.

Sendo assim, o grande destaque é conseguir mostrar de maneira clara a combinação da história com gameplay.

Gráficos

Os gráficos não são lá o grande destaque do game, viu? Assim como em Fallout também não, ou em Deathloop. Inclusive, isso pode ser meio preocupante para a Bethesda, que está ficando com cara de ultrapassada no visual dos games. Ao menos Deathloop seguia um estilo próprio meio cartoon, o que ficou fantástico. Mas aqui, tentado ser mais realista, deixa a desejar bastante.

Apesar de os gráficos não serem aquilo tudo, o jogo é bastante bonito e tem uma estética da hora

Além disso, é um jogo pesado, joguei com uma 2060 e em muitos casos tive que baixar o gráfico. O ambiente na rua é muito pesado e o DLSS dá uma mão mas não resolve. O jogo precisa de melhorias nesse sentido.

Além disso, não há nada de grandioso na modelagem dos personagens, eles são bem… bonecões mesmo. Não jogue Ghostwire: Tokyo pensando nos gráficos.

Jogabilidade

Sem dúvida o ponto alto do game. É muito massa evoluir as skills, ganhar experiência, dar porrada nos expíritos, salvar almas e por aí vai.

Depois de descer a lenha nos inimigos você precisa finalizá-los como na imagem acima

Isso pode ser suficiente para salvar o gameplay se você é o tipo de pessoa que gosta dessas mecânicas de sair batendo em todo mundo e utilizando experiência para melhorar seus ataques.

Pontos positivos:

  • História muito bem contada e intrigante
  • Boa dublagem em Português BR
  • Jogabilidade boa demais!

Pontos Negativos:

  • Jogo mal otimizado
  • Gráficos que deixam a desejar

Onde comprar Ghostwire: Tokyo

Para quem curte mídia física e está procurando o jogo, recomendo dar uma olhada na Amazon BR.

Já no PC, a boa e velha Steam deve dar conta do recado: