Um canal do Youtube pode ter respondido a alguns aspectos dessa pergunta
The Witcher 4 pode ter avançado em alguns aspectos da produção, mas o jogo ainda está longe de ganhar uma janela definitiva ou sequer um subtítulo para a nova história. Para os fãs, isso deixa espaço para um vazio que precisa ser preenchido com outras produções de jogos. Mas para desenvolvedores indies? Bem, é suficiente dizer que para eles essa conversa toda soa como uma missão!
É o caso do canal Enfant Terrible no Youtube que, assim como outros devs independentes que sempre trazemos por aqui, adora colocar a mão na massa e reimaginar como jogos já existentes ou que ainda não saíram (como é o caso de The Witcher 4) ficariam em gráficos altamente surreais. Sim, estou falando dela: a Unreal Engine 5.
A tecnologia da Epic Games se fez mais uma vez necessária nas mãos dos desenvolvedores do canal, que resolveram imaginar como um possível futuro jogo da CD Projekt e o resultado não poderia ser mais satisfatório. O vídeo disponível no canal abre diante dos vales da terra de fantasia alta tão costumeiros da série e, a partir daí, cada mísero detalhe é de tirar o fôlego.
Acompanhado de uma música meio folk assombrosa, podemos ter uma ideia de como seria explorar os quatro cantos do mundo fantástico de novo, andando por vales à noite ou atravessando verdadeiras relvas que levam até rios e lagos extensos. Mas o que mais impressiona não é exatamente isso – é como cada pequeno detalhe parece realista e bem trabalhado, como se algum funcionário da CD Projekt tivesse jogado tudo para alto e corrido para as masmorras se isolar ao lado de um PC para projetar esse sonho de jogo.
O ótimo trabalho pode ser visto em montanhas, montes de neve, cavernas, castelos, saletas isoladas e vegetações por onde Geralt pode andar como se estivesse de fato em um gameplay. As cenas isoladas também não ficam de fora: desde uma criatura dançando em um buraco cheio de ossos, homens reunidos em um bar e um exército de milhares pronto para batalhar acenando suas bandeiras.
O dev soube tratar os efeitos de luz e sombra perfeitamente, o que nos faz questionar se fez algum uso de Ray Tracing durante a criação das cenas. Como o Ray Tracing adapta a luz com um gráfico bem realista, podemos observar poças de água que ecoam a luz e o céu de uma maneira mais fraca, mas que ainda ecoa um senso de realidade. A demonstração de magia também está perfeita desde feixes de luzes em meio as nuvens como uma aurora boreal ou como na imagem acima emanando mágica – algo que me faz pensar como jatos energia ficariam nas mão dessa engenharia em questão.
Já o Nanite não fica para trás na resolução de detalhes como picos de montanhas, pedras, manuscritos abandonados achados em mesa e até mesmo meras cartas – o que só comprova que cada imagem foi minuciosamente trabalhada.
Em seguida temos os personagens que não apresentam meros detalhes – na verdade, parecem ter sido feitos com o mesmo cuidado, desde roupas, cabelos, expressões faciais e movimentos sútis, porém não deixando de ser impressionantes, como é o caso de Ciri que aparece em um determinado momento do showcase com os olhos verdes brilhantes e uma expressão um tanto astuta.
Além de monstros e NPCs, tá aí um ótimo tópico para discutir: movimentação. Ventos que balançam folhas, vibração da água, assim como todas as reações mencionadas acima também estão ótimas, mas temos que admitir: a cena final onde Geralt aparece de rosto virado para frente ficaria milhões de vezes melhor com o personagem evocando algum movimento real, como a Ciri.
De qualquer forma, o dev independente como sempre não nos deixa decepcionados, mas com uma fome que não conheciamos. É que agora com confirmação de que The Witcher 4 está trabalhando oficialmente com a Unreal Engine 4, esse fato nos faz questionar se o jogo poderá atender nossas expectativas ou bater demonstrações indies como essas.
É como dizem por aí: um sonho a mais não faz mal, não é?
The Witcher 3: Wild Hunt está disponível para PlayStation 4, Switch, Xbox One e PC.