Os efeitos especiais impressionam quando bem aplicados, mas podem levar mesmo longas de alto investimento, filmes famosos, à ruína.
Neste post você confere uma lista dos filmes famosos que erraram na mão na hora de finalizar os efeitos especiais.
Efeitos toscos em filmes famosos
A lista inclui filmes caros e não muito velhos, porque se fosse assim encontraríamos muita coisa tosca.
007 – Um novo dia para morrer (2002)
Você está preso em uma geleira, parte dela despenca e forma uma tsunami, o que você faz? Bom, se você for o 007 e tiver uma prancha, a solução é surfar.
Apesar do roteiro impossível de sempre em 007, essa não é uma desculpa para fazer efeitos toscos.
Assista a cena nada convincente com péssimos efeitos especiais no famoso filme 007 – Um novo dia para morrer.
Twilight (saga Crepúsculo)
Você pode não ser especialista em efeitos visuais, mas nós humanos somos peritos em reconhecimento facial.
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Como estamos a todo momento “lendo rostos”, rapidamente identificamos quando “algo de errado não está certo”.
Na saga crepúsculo somos apresentados a um bebê nada convincente e muito assustador.
Algumas cenas foram gravadas com uma boneca, mas os produtores acabaram decidindo pela versão digital.
Imagino que a cena original tenha ficado realmente ruim, certo? Sim.
Depois do lançamento do filme foram liberados trechos especiais com cenas cortadas e comentadas.
A boneca chegou a ser chamada de “Chuckesme”, em referência a Chuck, o boneco assassino. Não assista ao trecho abaixo, é assustador.
Lanterna verde (2011)
Com um investimento de 200 milhões de dólares, Lanterna Verde é um dos filmes de heróis que devemos esquecer.
A adaptação do herói da DC para o cinema tem uma série de defeitos, os efeitos especiais acabam sendo prejudicados também pelo roteiro.
As cenas não são convincentes, a escolha estética dos efeitos foi ruim e o conjunto da obra não vende o peixe.
A Fox sabe que errou, dos 200 milhões investidos o estúdio arrecadou 211 milhões de dólares em bilheteria, valor considerado baixo para o tamanho do investimento cinema.
Ele entrou para a lista de filmes famosos, mas não pelo motivo que a Fox queria.
Mais tarde, quando Ryan Reynolds assumiu o papel de Deadpool, não o de X-Men Origins, a produção do filme fez inúmeras piadas sobre o passado do estúdio com super-heróis.
Em uma cena pós-crédito Deadpool volta no tempo e assassina Deadpool de X-Men Origins.
Também aproveita para dar um fim no roteiro de Lanterna Verde.
Blade 2 (2002)
Coreografias de artes marciais sempre chamam atenção em filmes, Jackie Chan ganhou destaque fazendo umas loucuras nesse sentido.
Elas surpreendem porque não é todo mundo que consegue fazer acrobacias e manipular armas brancas com tanta habilidade. Eu não consigo, pelo menos.
Blade 2 tem uma cena de combate memorável, Wesley Snipes mostra toda sua habilidade de combate em coreografias bem executadas.
Mas a direção do filme escolhe acrescentar trechos com computação gráfica, que ficam completamente deslocadas.
Isso não estraga a obra, mas pode tirar a imersão de quem está curtindo uma boa cena de combate.
O filme foi dirigido por Guilherme Del Toro, arrecadou U$155 milhões em bilheteria, tem nota 6.7 no IMDB e 57% no Rotten Tomatoes.
X-Men Origins: Wolverine (2009)
O filme que narra o surgimento de Wolverine custou 150 milhões de dólares, investimento que não foi suficiente para dar garras convincentes a Logan.
A escolha do estúdio de recriá-las com efeitos visuais em 3D não foi necessariamente ruim, o maior problema foi a execução mesmo.
Há cenas em que as garras não aparecem bem alinhadas e em outras elas parecem um simples chroma key, como se fossem um outro elemento sobre a cena principal.
Se você olhar com atenção, dá para ver as garras flutuando e não respondendo à localização corretamente.
Isso poderia ter sido facilmente evitado utilizando efeitos práticos, em Logan o estúdio utilizou garras “de verdade”.
Os atores seguravam as garras com a mão na maioria das cenas. Algumas continuaram sendo feitas em computação gráfica, mas com qualidade muito superior.
Na cena acima as faíscas também surgem de modo completamente irrealista (não que um homem com garras seja muito real).
Elas também não têm sombra, o que causa estranhamento para quem está assistindo.
O pessoal do Corridor Crew, especialistas da área, também comentam um detalhe importante. O motion blur, efeito de borrar o movimento de algo em cena, não está aplicado corretamente.
Isso porque o ponto claro do metal deferia continuar refletindo a luz para ser facilmente identificado como metal. A luz não alteração como outros objetos em movimento.
Ela não deve mudar de cor ao ser aplicado o efeito.
O filme teve 38% no Rotten Tomatoes, 6.6 no IMDB e arrecadou 373,1 milhões somente em bilheteria.
Mais filmes com efeitos toscos
Olhando para o passado, a década de 90 parece rica em péssimos efeitos, mas isso também pode servir para os dias atuais daqui a 30 anos.
De qualquer forma, nesta lista abaixo há diversos filmes mais antigos e até alguns recentes que desapontam ou conseguem entreter de tão ruins que são os efeitos especiais.
Abaixo, uma imagem de O Escorpião Rei (2002), um dos filmes mais lembrados por seus efeitos especiais ruins.
Isso tudo porque The Rock aparece um pouco diferente. Tsc.
