Host 714: jogo stealth de estúdio brasileiro chega para Nintendo Switch e PlayStation

Matheus Martins

Depois do lançamento de No Place for Bravery nesse mês, chegou a vez de mais um game nacional representar o cenário nacional na disponibilidade de jogos para Nintendo Switch e PlayStation.

Desenvolvido pelo estúdio indie brasileiro Tengukaze, Host 714 é um jogo que estreou em junho do ano passado com inspirações em jogos survivor horror como Don’t Starve e Resident Evil e com o lançamento dessa semana antecipado primeiro pela QUByte.

Com elementos de stealth e gráficos pixelados, o game nos coloca na pele de Squid, um paciente viciado em drogas que busca a reabilitação no Instituto Laranja, um centro de tóxico-dependentes concentrado em uma ilha afastada da sociedade.

Quando chega na ilha, Squid percebe que o Instituto não é o que diz ser e logo precisa escapar das mãos dos guardas inescrepulosos, pacientes modificados e do Mr. Talkeyman, seu grande algoz.

História

Com uma premissa perturbadora e alucinante, Host 714 nos coloca em um ambiente agourento para promover um jogo interessante de furtividade. Nas palavras do próprio jogo, você é um “vagabundo e viciado”, mas com uma chance de recuperação que resolve aceitar.

O problema? O Instituto que pode ser sua única salvação não passa de uma fachada para uma série de experimentos sigilosos feitos pelo governo em seres humanos.

Agora que o segredo finalmente estourou, os players têm que dar conta de fazer com que Squid sobreviva ao vírus e ache a saída antes que seja tarde demais.

Primeiro jogo do estúdio indie brasileiro Tengukaze, o título é baseado em games como Resident Evil e Metal Gear Solid; o último sendo um clássico para PlayStation 2.

Prometendo uma boa narrativa e jogabilidade imersiva, o stealth está disponível na Steam pelo preço baratinho de R$ 6, 49 na versão para o Windows PC.

(Foto/Divulgação: Steam)

O Vilão ‘Taokey’ Man

Saindo de um estúdio Tupiniquim, fica claro as referências e semelhanças que Host 714 alude ao infame presidente do Brasil, Jair Messias Bolsonaro.

Não só em uma das imagens promovidas pelo game (onde claramente podemos ver a semelhança física com Bolsonaro), mas também pelo trocadilho do nome “Taokey”, uma forma do ex-militar de dizer “ok” que viralizou como meme na internet.

Com essa referência, o game não só trata de assuntos sérios como o sigilo de 100 anos aplicado por Jair, como também ao uso de cloroquina no tratamento precoce ao vírus COVID-19 promovido pelo presidente e que levou, infelizmente, ao incentivo de várias mortes durante o perído da pandemia.

Acompanhada de uma trilha sonora agourenta composta originalmente por Eduardo Resende, compositor de sound designer da Tengukaze, o game traz cenas de revirar o estômago – espere para ver prisioneiros com feridas abertas e muito sangue pelo chão.

O jogo não é recomendado para menores de 16 anos, prometendo nudez, gore e outros elementos que mostrarão que não é apenas porque o jogo é pixelado que ele não possa ser, no mínimo, violento.

O link para adquirir o jogo na steam está aqui.

Jogabilidade

O objetivo do jogo é simples: sobreviver e achar uma saída.

Para isso, você precisará interagir com pacientes e objetos do lugar enquanto investiga detalhes sobre as reais intenções do Instituto Laranja.

Você pode fazer isso por meio de comunicação ou quebrar a cabeça na jogabilidade puzzle para encontrar chaves que levam à respostas.

A dor promete ser um obstáculo então busque recursos para não desmaiar e se manter acordado durante toda a fuga.

Fique atento nos corredores e seja rápido nos movimentos para não chamar a atenção de guardas ou enfermeiros que trabalham para o governo corrupto.

Host 714 está disponível para Nintendo Switch, PlayStation 4 e PlayStation 5, com a versão para Switch sendo a mais barata.