O que é CGI? O que significa a sigla?

Matheus Martins

CGI é uma sigla em inglês que pode ter diferentes significados dependendo do contexto. Em geral, CGI se refere a imagens geradas por computador, ou seja, imagens criadas por meio de programas de computação gráfica em duas ou três dimensões. O conceito é muito usado em filmes, animações, videogames e simulações para criar cenas realistas ou fantásticas que seriam difíceis ou impossíveis de filmar na vida real.

CGI também pode significar uma especificação de interface para que servidores web possam executar programas na linha de comandos em um servidor que gera páginas web dinâmicas. Esses programas são chamados de scripts CGI e permitem que os usuários interajam com o conteúdo das páginas web, como preencher formulários ou fazer buscas.


CGI (Computer-Generated Imagery) é uma técnica de criação de efeitos visuais e gráficos por computador utilizada em filmes, televisão, jogos, publicidade e várias outras mídias. Essa técnica envolve a geração, manipulação e integração de elementos visuais criados digitalmente em um ambiente real ou virtual.

Um “CGI de efeito especial” refere-se especificamente aos efeitos visuais produzidos por meio de CGI para adicionar elementos ou cenas impressionantes e que seriam impossíveis ou muito perigosos de serem realizados na vida real. Esses efeitos são usados para criar mundos fantásticos, criaturas míticas, explosões, simular ambientes extremos, cenas de ação espetaculares, entre outros.

Os filmes de grande orçamento e os blockbusters de Hollywood frequentemente utilizam CGI de efeitos especiais para aprimorar a experiência visual dos espectadores, tornando as histórias mais emocionantes e envolventes. Esses efeitos podem ser sutis, como aprimorar a iluminação e corrigir pequenos detalhes, ou podem ser altamente complexos, como a criação de personagens digitais completos ou cenas de batalhas épicas.

A evolução do CGI ao longo dos anos revolucionou a indústria do entretenimento, permitindo que cineastas criem mundos imaginários incríveis e levem o público a experiências visuais inimagináveis.

Como é feito um CGI?

Para criar imagens em CGI, são usados softwares específicos que permitem modelar, animar, iluminar e renderizar objetos virtuais. Alguns exemplos de softwares de CGI são Blender, Maya, 3ds Max, Cinema 4D e ZBrush.

Um processo comum de criação de CGI é o seguinte:

  • Leitura e descodificação de dados (e/ou campos de informação de um pacote HTTP);
  • Processamento dos dados (gravar informação em bases de dados, realizar cálculos, recuperar dados);
  • Criação de uma página Web com os resultados produzidos.

CGI pode ser combinado com outros recursos, como efeitos especiais (SFX) e efeitos visuais (VFX), para criar cenas mais realistas e impressionantes. Um exemplo de filme que usa muito CGI é Avatar, de James Cameron.

Quando foi criado o CGI?

O CGI foi inventado por volta da década de 1950, mas o primeiro filme a usar CGI foi o clássico Vertigo, de Alfred Hitchcock, feito em 1958.

A história do CGI remonta a várias décadas. Uma das primeiras aparições notáveis de CGI no cinema foi no filme “Westworld” de 1973, dirigido por Michael Crichton. Nesse filme, foram utilizadas imagens geradas por computador para criar efeitos visuais impressionantes, como a visão do mundo através dos olhos dos robôs.

No entanto, o marco mais significativo na história do CGI foi alcançado com o filme “Tron” de 1982, dirigido por Steven Lisberger. “Tron” foi o primeiro filme a usar uma quantidade significativa de efeitos visuais gerados por computador, apresentando um mundo virtual e cenas onde personagens foram criados digitalmente.

Além disso, em 1972, Ed Catmull e Fred Parke criaram a primeira animação gerada por computador de uma mão humana, e em 1973, Ed Catmull desenvolveu o primeiro filme a apresentar gráficos gerados por computador em 3D, intitulado “A Computer Animated Hand.”

Vou explicar como é feito um CGI geralmente em cinco etapas:

Conceituação e Roteiro

Tudo começa com a ideia de como a cena ou o efeito especial deve ser. Os artistas e cineastas trabalham juntos para criar o conceito e incluí-lo no roteiro do filme ou projeto.

Modelagem 3D

O próximo passo é criar modelos tridimensionais (3D) dos objetos, personagens ou ambientes que serão usados na cena. Isso pode ser feito com software de modelagem 3D, onde os artistas esculpem e definem os detalhes dos elementos digitais.

Texturização e Mapeamento

Após a criação dos modelos 3D, eles precisam de texturas para dar a aparência realista. Os artistas adicionam texturas à superfície dos modelos e mapeiam as imagens nos locais corretos, garantindo que a luz interaja de forma realista com os objetos.

Animação

Uma vez que os modelos e as texturas estão prontos, é hora de animá-los. Os artistas dão vida aos personagens e objetos, definindo movimentos, expressões faciais e interações. Isso pode ser um processo complexo, exigindo conhecimento em animação e fisiologia.

Renderização

A renderização é o processo final, onde todas as informações são processadas para criar as imagens finais. Os computadores trabalham duro para calcular como a luz interage com os modelos, texturas e cenas, criando uma imagem realista. Esse processo pode ser extremamente demorado e requer computadores potentes.

Existem várias outras etapas e técnicas envolvidas, dependendo da complexidade do projeto e dos efeitos desejados. Além disso, algumas cenas combinam elementos gerados por computador com filmagens reais (chamado de “live-action”), resultando em uma integração sofisticada de elementos virtuais e reais.

Grandes produções cinematográficas podem envolver equipes de artistas e especialistas em CGI, trabalhando em conjunto para alcançar os resultados desejados.

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