One Piece: 5 curiosidades sobre o live-action de sucesso da Netflix

Matheus Martins

A série live-action de One Piece está fazendo bastante sucesso, chegando ao topo de séries mais assistidas da plataforma. Sendo também um dos animes mais longos, os fãs sempre acharam que uma adaptação não conseguiria comportar os inúmeros episódios que a obra de Eiichiro Oda.

Mas, pelo visto, muitas bocas caíram com a série, que não só está batendo recordes, como também está sendo apontada como uma das melhores adaptações de anime dos últimos tempos, chegando ao nível de The Last of Us.

Com a repercussão, alguns fãs podem ficar curiosos para entrarem em ainda mais detalhes fascinantes e curiosos da nova série. Confira alguns abaixo:

1. Elenco que você já viu

Uma das coisas que mais funcionam em One Piece é o seu elenco, que é composto por um time de atores exemplares, além da fidelidade dos figurinos e caracterização. E um deles em particular não é estranho para uma adaptação de um anime famoso.

Esse é ninguém menos que J. J. Jr. Mackenyu Arata, ator japônes que estrelou como o Seiya de pégaso no live-action de Os Cavaleiros do Zodíaco, que chegou este anos aos cinemas. O ator não é nenhum estranho ao gênero, já tendo aparecido em versões live-actions da trilogia de Samurai X e dois filmes de Fullmetal Alchemist.

Além de Mackenyu, a atriz Emily Rudd, que dá vida a Nami, interpretou no segundo filme da franquia Rua do Medo e Iñaki Godoy, nosso Luffy, também apareceu em outra produção do streaming, a série Imperfeitos.

2. A maior série produzida na África do Sul

One Piece chegou já quebrando recordes, e um deles foi o seu alto custo de produção que ultrapassou US$ 400 milhões de dólares destinado a um fundo exclusivo para atores sul-africanos e funcionários de backstage (bastidores).

Devido a grande movimentação, a produção do live-action recebeu a visita do  presidente Cyril Ramaphosa, que fez questão de atestar a importância do setor cultural no país:

Ter a presença de uma marca global como a Netflix investindo na África do Sul é algo que prezamos. A indústria criativa é uma grande oportunidade para a criação de empregos e continuaremos a garantir um ambiente político propício para os investidores neste espaço.

3. Uma fã original

Conforme já anunciamos em uma notícia aqui no Pixel Nerd, Emily Rudd não é só um nome conhecido da Netflix. A atriz tem um feed completamente na estética otaku, com frases tiradas de animes e da própria Nami, que viria a interpretar anos depois.

Alguns dizem que foi uma tática da atriz para ser escalada ao papel, mas tudo não passa de uma feliz coincidência.

4. Os mesmos dubladores do anime

Para os fãs que estão gostando da versão dublada do live-action, não deve ter passado despercebido que alguma das vozes que dublam a versão inglesa são os mesmos da versão do anime.

Retornam para dublar seus respectivos personagens Silvio Giraldi como Shanks, Tati Kelplmair como Nami, Pedro Alcântara como Coby, Wendel Bezerra dando voz a Sanji, Glauco Marques como Zoro e Luiz Carlos Moraes como Garp.

5. Kamala Khan

One Piece pode ter chegado em menos de uma semana, mas já existe aqueles que pontuam os saldos positivos da série. Um deles, que impressionou muita gente, foi a habilidade de adaptar o grande poder do Luffy, de se esticar, de umamaneira que não fisse graficamente perturbadora.

De tempos em tempos, a Marvel tem tentado fazer o mesmo efeito com o Reed Richards, nos filmes do Quarteto Fantástico, mas nunca conseguiu investir dinheiro o suficiente em fazer uma adaptação dessa habilidade uma forma realística, pelo menos não do jeito que a série da Netflix conseguiu fazer.

Recentemente também, fãs da série tem alfinetado o estúdio por não adaptar os poderes corretes de Kamala Kha, que consegue faer o mesmo que Luffy nos quadrinhos.


A série live-action de One Piece está disponível na Netflix com seus oito episódios.

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