Por que o parkour é importante para Assassin’s Creed?

Matheus Martins


O universo dos videogames tem sido palco de inúmeras revoluções ao longo das décadas, mas poucas séries conseguiram deixar uma marca tão profunda e duradoura quanto “Assassin’s Creed”.

Desde o seu lançamento inicial em 2007, a franquia conquistou os corações dos jogadores de todo o mundo, transportando-os para épocas históricas fascinantes, repletas de intriga, ação e, claro, a arte do parkour.

Embora Assassin’s Creed seja conhecido por sua narrativa complexa e jogabilidade envolvente, uma das características mais distintivas e importantes da série é a incorporação do parkour em seu DNA.

O parkour é uma das mecânicas que define a identidade da série. Ele permite que os jogadores se movimentem pelo cenário de forma ágil e criativa, explorando diferentes rotas e abordagens para cumprir seus objetivos.

Além disso, é uma forma de expressar a filosofia dos assassinos, que buscam a liberdade e a harmonia com o ambiente com os qual interage.

O parkour foi introduzido no primeiro jogo da série, em 2007, e desde então vem sendo aprimorado e adaptado aos diferentes contextos históricos e culturais dos jogos. Cada protagonista possui suas próprias habilidades e estilos de parkour, que refletem sua personalidade e origem.

Por exemplo, Ezio Auditore era um mestre do parkour, que usava diversos elementos do cenário para se locomover com rapidez e elegância pela Renascença italiana.

Já Connor Kenway era um especialista em parkour natural, que podia escalar árvores e rochas com facilidade na Revolução Americana.

O parkour também é uma forma de arte, que pode ser praticada por qualquer pessoa que queira desafiar seus limites e superar obstáculos. Ele foi inspirado pelo método natural de educação física, desenvolvido por Georges Hébert no século XX, e pelo treinamento militar francês, chamado parcours du combattant.

O criador do parkour moderno foi David Belle, que aplicou suas habilidades de forma prática na vida urbana. Hoje, essa atividade é reconhecida como uma atividade física e cultural, que valoriza a criatividade, a disciplina e o respeito.

O novo jogo da série, Assassin’s Creed Mirage, promete trazer de volta o parkour do Unity, que foi elogiado por sua fluidez, beleza e controle. O produtor do jogo, Fabian Salomon, disse que o parkour é um dos “importantes pilares” da série e que ele tira inspiração do sucesso dessa mecânica específica em Unity.

O jogo se passará na Bagdá do século XIII, e o protagonista é Basim, um mestre assassino que usa suas habilidades de parkour para se mover pelas ruas movimentadas da cidade como uma sombra.

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