Stranger Things: série quase teve outro nome inspirado em experimentos da vida real

Matheus Martins

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Stranger Things é uma das séries mais populares da Netflix que conquistou ainda mais o público após a estreia da sua quarta temporada. No entanto por um detalhe pequeno, a série quase ficou conhecida por outro nome que seria um pouco estranho para quem já se acostumou com o título dela: Montauk.

Baseado em uma história real, o Projeto Montauk foi um dos maiores segredos dos Estados Unidos e envolvia uma série de projetos secretos do governo que até hoje é alvo de inúmeras superstições de ocultismo, paranormalidade e viagens no tempo.

Se tudo isso é muito informação para você, continue lendo o artigo do Pixel Nerd para entender essa história melhor.

Nome verdadeiro

A série Stranger Things foi originalmente concebida como “Montauk”, e seria ambientada na cidade de mesmo nome, em Long Island, e inspirada pelas teorias da conspiração ao redor do projeto. Os irmãos Duffer, criadores da série inicialmente produziram um roteiro piloto baseado na ideia, mas mudaram o título e a localização da série para Stranger Things e Hawkins, Indiana, respectivamente, por questões de direitos autorais e para evitar uma comparação com o caso.

O que foi o Projeto Montauk?

O projeto Montauk foi uma suposta série de projetos secretos do governo dos Estados Unidos realizados em Montauk, Long Island, com o objetivo de desenvolver técnicas de guerra psicológica e investigações exóticas, incluindo a viagem no tempo e a viagem no hiperespaço. Essas histórias começaram a circular nos anos 80, baseadas no relato de um homem chamado Preston Nichols, que afirmou ter recuperado memórias bloqueadas de seu envolvimento no projeto.

Segundo as alegações do projeto Montauk, os experimentos realizados no local envolviam viagens no tempo, teletransporte, controle da mente, contato com vida alienígena e a encenação da aterrissagem dos tripulantes do Apollo 11 na Lua. Esses experimentos teriam sido conduzidos por militares norte-americanos usando campos eletromagnéticos e pessoas como cobaias.

A história do projeto Montauk se entrelaça com outra antiga teoria conspiratória que é conhecida como Experimento da Filadélfia, que teria acontecido em 1943. De acordo com a suposição, os militares norte-americanos estavam em busca de maneiras de escapar de um radar nazista durante a Segunda Guerra usando campos eletromagnéticos.

Eleven da vida real

Mas o Projeto Montauk não foi o único. O projeto MK Ultra também foi programa secreto da CIA que buscava formas de controle mental e lavagem cerebral de indivíduos durante a Guerra Fria, usando drogas alucinógenas, descargas elétricas e outras técnicas terríveis, sem o conhecimento ou consentimento dos cobaias. 

O programa começou no início dos anos 1950 e continuou até pelo menos o fim dos anos 1960. Alguns dos experimentos mais nocivos aconteceram no Allan Memorial Institute em Montreal, um hospital psiquiátrico no Canadá, onde as mentes de um número ainda desconhecido de pacientes foram sistematicamente destruídas.

Um dos relatos mais famosos desse projeto envolve uma criança como a Eleven da série é o de Stewart Swerdlow, que afirma ter sido uma das cobaias do experimento quando tinha 13 anos. Segundo ele, ele foi escolhido por ter habilidades psíquicas e foi submetido a torturas físicas e mentais para ampliar seus poderes. Ele diz que foi capaz de materializar objetos com sua mente, abrir portais para outras dimensões e até mesmo viajar no tempo. 

Ele também afirma que junto dele no experimento havia uma menina chamada Mary, que era a mais poderosa de todos os participantes do projeto, e que ela teria criado um monstro com sua mente que escapou do laboratório.

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