Com a chegada de 2022, o ano em que supostamente os fãs poderiam já estar acompanhando o lançamento de God of War: Ragnarök, mais uma vez apenas os trailers podem servir de base para tudo que sabemos sobre uma das franquias mais famosas da PlayStation.
Devido as melhorias em que estão sendo trabalhadas para garantir a entrega de um jogo perfeito, o atraso da produção do título está cada vez mais distante de dar respostas, além de uma breve fala repetida dos desenvolvedores de que o game chega “ainda esse ano”.
Então nós, do Pixel Nerd, hoje decidimos reunir alguns fatos do desenvolvimento do Ragnarök confirmados até agora.
1. Modo de alto contraste
Começando a lista de curiosidades sobre o desenvolvimento de GOWR, a Sony atualizou em seu PlayStation Blog uma lista de informações detalhadas sobre as funções do game. Uma delas é a informação de que Ragnarök virá com o Modo de alto contraste com um botão deslizante.
Com o comando, também será possível personalizar a tonalidade de cores e poder retirar a saturação em cores intensas do fundo, o que pode aumentar a salubridade de cenas durante o gameplay.
O modo terá uma desativação automática no momento em que o jogador entrar em menus diferentes, como o de configurações de personagens ou de configurações gerais.
Com uma inteligência aprimorada, o sistema pode, através de uma paleta de cores pré-definidas, se ajustar a qualquer cena sem afetar outros elementos de configuração, como a cor da legenda por exemplo.
2. Legendas aprimoradas e tamanho dos ícones
Outro aprimoramento é a possibilidade de mudar o tamanho e a cor das legendas, ajustando ou alterando o texto de God of War Ragnarök a cenários onde a leitura pode ficar um pouco insalubre, como a neve ou o céu constante e branco que domina as paisagens nórdicas.
Sete tipos diferentes de tonalidades serão disponibilizadas, além de uma personalização presente tanto nas falas quanto nos nomes.
Também adicionado junto a essa configuração, as informações do PlayStation Blog trouxeram a possibilidade de aumentar o tamanho dos ícones de interação dentro do game, melhorando a visibilidade que pode ficar dificultuosa durante as cenas, como pode ser observado abaixo nas duas imagens.
3. Trailer com descrição de aúdio
Em comemoração ao GAAD (Dia Mundial da Conscientização sobre a Acessibilidade), a PlayStation repostou o vídeo publicado em Setembro do ano passado com audiodescrição. Nos dois vídeos acima podemos ver o trailer original e o postado duas semanas atrás que ressalta a importância de um game para todos.
4. Controles remapeados
O jogo também virá também com o mapeamento de controles onde o jogador será capaz de fazer o ajuste preferencial a diferentes comandos. Isso quer dizer que funções poderão ser trocadas de botões, assim como ações mais complexas terão uma gama de reajustes.
No remapeamento do jogo pelo Touch Pad, por exemplo, os usuários poderão ativar o ataque Fúria Espartana e usar o giro rápido tão comum de Kratos durante os combates.
5. Trenós, lobos e ganchos
Em Ragnarök os players poderão ver Kratos trocar o costumeiro barco presente em jogos anteriores por um trenó. O novo elemento de navegação irá ter forte influência nos cenários de importância para o game, assim como a exploração do Lago dos Noves que é toda conduzida por lobos.
O guerreiro-deus também terá em seu auxílio para a movimentação do jogo as Lâminas do Caos, que agora também servirão como ganchos para conduzir o personagem pelos diferentes cenários.
6. Nove Reinos
Alguém pediu jogo de mundo aberto?
Pois é, de acordo com a confirmação de que a aventura do novo jogo se passará em todos os Nove Reinos nórdicos, os fãs estão ficando excitdos com a ideia de poderem explorar cada canto desse universo. E não devem esperar que seja fácil.
Segundo uma atualização de Eric Williams, diretor do game, todos os reinos serão afetados por um evento chamado Fimbulwinter que pode ser traduzido como “o último inverno dos invernos”. Como Ragnarök se passa em um evento cataclísmico, o Fimbulwinter demonstrará elementos diferentes de cenários nos nove reinos que apareceração devastados.
Vale lembrar que são eles: Midgard (O Reino dos Humanos), Asgard (O Reino dos Aesir), Vanaheim (O Reino dos Vanir), Jotunheim (O Reino dos Gigantes), Niflheim (O Reino do Gelo), Muspelheim (O Reino do Fogo), Alfheim (O Reino dos Elfos), Svartalfheim (O Reino dos Anões) e Helheim (O Reino dos Mortos e da Deusa do Submundo).
7. Combates aprimorados
O novo título marcará o retorno de um elemento no jogo favoritado pelos fãs: os combates. Dessa vez com habilidades pensadas para diversificar a jogabilidade, que apresentará elementos similares a God of War 2 e Ghost of Sparta. Kratos usará a Lâmina do Caos para se locomover e agarrar o adversário, mas também para explodi-lo durante o enfrentamento.
Isso significa que os players terão mais liberdade para acessar estratégias de combate durante os confrontos, podendo escolher formas de derrotar um oponentes a longa distância ou pensar em acabar com ele de forma mais direta. Os criadores reforçaram que os inimigos podem tirar proveito disso se o jogador não for esperto o suficiente.
E não para por aí. Atreus, o filho do personagem, pode ser visto no trailer de revelação do jogo montando em uma espécie de cervo mágico, o que pode acabar abrindo espaço para um maior protagonismo para o garoto dentro do gameplay.
8. Personagens
Uma curiosidade que não pode ficar de fora é a introdução de personagens, um dos fatores mais aguardados pelos fãs que encerraram o game passado apenas para ver Thor se revelar no final do jogo. O personagem quer vingança pela morte do irmão, Baldur, e não vai descansar.
Odin também se encontra nessa equação, empenhado em acabar com o Matador de Deuses, por isso enviará diversos inimigos ao alcance dele – mesmo que tenha que tirá-los da própria Asgard. Já Freya, mesmo após querer vingança, pode se aliar ao Deus da Guerra.
Em imagens recentes podemos ver também Mimir sendo carregado pelo personagem no jogo enquanto ele atravessa mundos, servindo possivelmente como uma arma assim como a cabeça de Medusa foi usada nos primeiros jogos. Além de monstros, adversários de todos os tamanhos e formas (sim, gigantes) também há um interesse amoroso para Atreus, que irá entrar em contradição com o pai em alguns momentos do jogo.
9. Downgrade
Com o vídeo de novas acessibilidades no game da Santa Monica Studios, alguns fãs notaram a queda de qualidade do trailer do nao passado para o mais recente.
Em um trecho de três segundos, o canal Twisted Voxel destacou o comparativo, mostrando o downgrade na imagem que apresenta mens detalhes do clima frio e até o sumiço da tatuagem de Atreus, o filho do Deus da Guerra.
10. Uma aventura sem cortes
Ao ser questionado sobre a possibilidade do novo game ser apresentado sem cortes, Matt Sophos, diretor narrativo de GOW, confirmou que o game apresentará uma aventura sem cortes, assim como o título anterior de 2018.
Isso significa que Ragnarök poderá ser aproveitado de forma contínua, com apenas “um shot” (uma gravação) para dar aos players a sensação de que estão realmente vivenciando a aventura.
11. Cada vez mais próximo
Enquanto que os pronunciamentos sobre o jogo se limitam a um “ainda esse ano” os rumores não param de crescer.
O primeiro deles se dá por uma investigação feita pelos fãs na internet. O usuário do twitter the_marmolade notou um detalhe interessante na loja Geeky Zone, do Reino Unido, com diversos produtos do jogo como toucas, bonés, pelúcias e etc.
Mas o que não passou despercebido por marmolade é que todos os itens estão com data marcada para saírem em setembro de 2022, reforçando o boato de que o jogo pode chegar no segundo semestre.
Como se não bastasse, o ator Ryan Hurst, que interpreta o Thor no game, confirmou o encerramento das suas gravações como o personagem asgardiano. “Acabei de terminar a segunda temporada de “A Misteriosa Sociedade Benedict e o último pedacinho do Thor de God of War Ragnarök”, revelou Ryan em um painel recente.
12. Ragnarök (o fim?)
Como o próprio título indica, Ragnarök será o fim da aventura de Kratos pelas terras nórdicas. Os criadores explicaram a decisão de encerrar a saga no seu segundo jogo devido a densidade com que Ragnarök foi feito – nas palavras de um dos desenvolvedores, criar um terceiro jogo com a qualidade presente no título levaria em torno de 15 anos, o que impossibilitaria a liberdade criativa dos desenvoledores.