Red Dead Redemption 2 finalmente está disponível para PS4 e Xbox One, mas a essa altura do campeonato, você já deve estar ciente disso.
O blockbuster da Rockstar conseguiu notas extremamente altas em análises e tem sido tema de muitas notícias nos últimos meses.
Para quem está esperando o jogo de faroeste, isso pode significar ótimas notícias, afinal o hype vai lá em cima para o lançamento.
O efeito Red Dead 2 no mundo dos jogos
A galera do PC, por outro lado, acaba saindo prejudicada, pois além de não receber o game, acaba ficando mal informada sobre títulos da plataforma.
Com grande parte dos sites de games se dedicando a fazer o máximo de notícias e conteúdos possíveis sobre o novo Red Dead e outros grandes jogos, quase sempre os jogos independentes acabam perdendo espaço.
E isso não acontece por falta de novos games ou qualidade das produções. Só na semana passada, por exemplo, 154 novos títulos foram lançados na Steam.
Para mantê-los por dentro do mundo dos jogos indies em tempo de Red Dead Redemption 2, nós separamos cinco jogos recentes que merecem destaque, mas podem ter passado despercebido por muita gente.
Party Hard 2
Lançado ontem pela TinyBuild, Party Hard 2 é o mais novo jogo da Pinokl Games, que ficou famosa em 2015 após lançar o primeiro jogo da franquia.
Com uma temática nada amigável, o novo título segue a mesma linha do primeiro: você é um serial killer que não curte festas.
O jogo se aproveita de táticas stealth e te dá diversas formas para matar pessoas em ambientes como boates e bares.
Party Hard 2 também conta com algumas melhorias em comparação ao primeiro game, incluindo mais foco na história, aprimoramentos gráficos e de gameplay.
Por fim, a produção também traz multiplayer local, para você e seu amigo tocarem o terror juntos, e integração com o Twitch.
O site de streaming permite que usuários do serviço de streaming construam níveis e influenciem nas festas enquanto o jogador está transmitindo.
Headliner: NoviNews
De todos os jogos desta lista, Headliner é o mais importante se levarmos em conta o cenário político brasileiro atual.
Lançado dia 23 pelo estúdio independente Unbound Creations, o jogo te coloca na pele de um jornalista que trabalha para o veículo de mídia de Novistan, um país autoritário.
No universo do game, existe apenas uma agência de comunicação e o governo escolhe quais informações vão ser passadas para o público.
Atuando como editor do NoviNews, seu papel é escolher o que será publicado ou não.
O país passa por uma fase delicada na saúde, segurança e relações internacionais, tudo isso temperado com um clima de xenofobia.
O jogo te dá liberdade suficiente para você fazer as escolhas que quiser, desde ser indelicado com sua colega de trabalho por ela ser de outro país até confrontar as palavras primeiro ministro.
Além de ter o quarto poder nas mãos, você também precisa lidar com as consequências de suas escolhas, que podem ser pesadas para você, seus amigos e também para o país.
Ontem, 25 de outubro, foi a data de aniversário da morte de Vladmir Herzog, jornalista que foi assassinado durante a ditadura militar no Brasil.
Com a eleição presidencial chegando e um candidato que curte torturadores liderando as pesquisas, é interessante pensar sobre o assunto. Assim como a democracia, a liberdade de expressão é uma delícia.
Green Hell
Diretamente da Rússia, Green Hell é um jogo independente da Creepy Jar que se passa na Amazônia.
Inspirado em games como The Forest, o título promete trazer uma experiência avançada de sobrevivência.
Green Hell está em acesso antecipado na Steam desde o final de agosto e tem recebido updates constantemente.
Além de melhorar a performance do jogo, as atualizações trazem novos conteúdos, como mais animais e plantas para compor a fauna e flora do game.
Atualmente, a produção da Creepy Jar conta com o modo Survival, mostrado brevemente no nosso gameplay, e também o Challenges, que traz desafios para serem cumpridos.
Nos próximos meses o game também receberá uma campanha principal com foco na narrativa.
Green Hell está custando R$ 38 na Steam e está muito bem otimizado, principalmente se levarmos em conta que o título está em acesso antecipado.
Vale lembrar que o jogo possui legendas em português brasileiro.
World War 3
Dentre todos os games da lista, World War 3 foi o que mais se destacou desde seu lançamento na última sexta, 19.
O jogo da The Farm 51 vendeu 100 mil cópias em 48 horas, mesmo estando em acesso antecipado.
O shooter multiplayer online que visa retratar um grande conflito mundial futurista e traz um gameplay bem Battlefield ganhou as manchetes por causa da falta de otimização e bugs.
Graças a recepção mista, a prioridade do time tem sido tornar o jogo mais fácil de ser jogado, tecnicamente falando.
Por outro lado, a ideia divertida do game ainda chama a atenção. World War 3 permite que você entre em batalhas de grande porte com armas, veículos e até drones.
O objetivo do jogo é trazer uma experiência equilibrada entre combate realista tático e com um mapa maior. É uma experiência maneira, quando você consegue abrir o jogo.
Se você não tem medo de encontrar bugs, World War 3 possui atualmente cerca de 5 mil jogadores ativos, o que permite encontrar partidas sem muita demora.
Para os fãs de shooters que querem uma experiência mais estável, o negócio é colocar o game na lista de desejos e esperar.
Call of Cthulhu
Com lançamento marcado para dia 30, terça-feira, Call of Cthulhu é um jogo com cara de blockbuster, mas que teve o infortúnio de estar perto de Red Dead Redemption 2.
Feito pela Cyanide Studio, o jogo publicado pela Focus Home é a adaptação oficial do RPG de mesa Call of Cthulhu e promete uma experiência de terror psicológico à altura de H.P, Lovecraft.
A história é protagonizada por Edward Pierce, um detetive que vai investigar a morte de uma família na misteriosa Ilha Darkwater. E o que parecia ser um simples crime acaba virando um pesadelo.
Para saber tudo sobre o game, confira o nosso resumão contando detalhes que vão desde o desenrolar da história até as especificações técnicas.