Essa série de ficção-científica é uma das melhores surpresas do fim de ano

Matheus Martins

2023 – e talvez 2024 também – são os melhores anos para os fãs do grande gorila Kong e o rei dos monstros, o Godzilla.

Além de um longa japônes marcado para chegar em breve ao cinema brasileiro e um novo filme marcado para o ano que vem, os fãs podem conferir uma série com quatro capítulos que aprofunda ainda mais a história do Monsterverse e da Monarca, organização responsável por acobertar a existência dos Titãs nos filmes.

A série da Apple TV+, Monarch: Legado de Monstros nos traz uma dupla história ambientada em duas épocas diferentes: na década de 50, com os primeiros passos da futura organização importante, e após os eventos de 2015, quando o mundo já aprendeu sobre o temível Godzilla.

No começo da série, Keiko (Anna Sawai) retorna para o Japão para entender melhor sobre quem seu pai era após alguns anos depois de o Godzilla atacar São Francisco. De cara, a personagem é impactada pela revelação de que o homem tinha outra família e que ela tem outro irmão.

Juntos, ela e seu irmão Ken (Ren Watabe) passam investigar o passado do seu pai enquanto uma trama de décadas atrás se desenrola: o oficial Lee Shaw (Wyatt e Kurt Russell) lidera uma expedição pelo país para encontrar mais criaturas de origem desconhecida espalhadas pelo mundo.

Sabe aquelas histórias que tentam intercalar passado e futuro em apenas um episódio ou em episódios especiais de séries? Aqui, em Monarch, isso acontece a todo tempo, porém acompanhado de uma superprodução cinemática, roteiro incrível e história contagiante que promete levar a aflição de lidar com as criaturas a um patamar mais amplo.

Quem gosta daquela velha dinâmica entre um trio de personagens, pode sintonizar na série, que busca ser o mais peculiar possível. Apesar das relações familiares, do drama e do mistério mal resolvido, a trama se atenta a uma ficção-científica com efeitos especiais de alto nível e toda aquela abordagem natureza vs. ordinário com críticas bem infundadas contra o autoritarismo, que inclusive já deu as caras nos filmes.

Ao mesmo tempo, na linha do tempo mais atual, as coisas dão uma diminuída no fator “monster” e a série virá um bang-bang que apela para a existência de arquivos misteriosos e uma dupla de vilões disposta a usar de violência para conseguir o que quer. Também sobra espaço oara as presepadas de um Lee Shaw mais velho que ajudará os mocinhos a se livrarem de roubadas e possíveis obstáculos na missão.

Apesar da coesão entre as linhas temporais da série, a dinâmica mais interessante de acompanhar é do oficial Lee Shaw e seus amigos Keiko e Bill Randa (Anders Holm).

Não só é algo que se aproxima mais dos filmes icônicos da saga como também é o responsável por trazer o maior número de criaturas novas e conhecidas. É o arco mais sério e possui até mesmo um gancho logo ao final ro primeiro episódios que é irresistível de não continuar.

Em Monarch: Legado de Monstros, três gerações de uma família descobrem que seu legado compartilha uma forte conexão com os monstros que destruíram a cidade em que vivem.

Após a batalha de Godzilla contra os Titãs, a cidade de San Francisco fica totalmente devastada e revela uma ameaça monstruosa para todo o mundo.

A série acompanha dois irmãos seguindo os passos de seu pai para descobrir a conexão de sua família com a organização secreta conhecida como Monarch.

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