Estados Unidos e mais 17 países prometem tornar ‘AI segura’

Redator Pixel

No último domingo, 26 de novembro, os Estados Unidos, a Grã-Bretanha e 16 outros países apresentaram um novo acordo que tem como objetivo manter a inteligência artificial segura. Com um documento de vinte páginas, as nações evidenciaram seu desejo de monitorar o desenvolvimento de sistemas de IA, prezando a proteção do público.

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De acordo com o acordo, assinado por 18 países, as empresas ao redor do mundo deverão ser monitoradas no desenvolvimento de IA, precisando trabalhar na área de uma maneira segura aos clientes. A preocupação é para que os sistemas de IA sejam usados da maneira correta e não de forma prejudicial ou perigosa.

Entre os tópicos de destaque do acordo, temos a proteção de dados contra a adulteração, assim como o monitoramento de abusos nos sistemas de inteligência artificial.

Preocupação global com o avanço da IA

O documento assinado pelas nações deixa evidente a preocupação global com o avanço da IA. Este é o primeiro acordo internacional que se aprofunda em detalhes sobre a inteligência artificial, o que é visto como algo muito positivo por Jen Easterly, diretora da Agência de Segurança Cibernética e de Infraestruturas dos Estados Unidos.

Segundo Easterly, a iniciativa é crucial para demonstrar que diversos países estão preocupados com o avanço dos sistemas de IA. Em entrevista à Reuters, a diretora afirmou que o mais importante, na fase de design, deve ser a segurança.

“Esta é a primeira vez que vimos uma afirmação de que essas capacidades não deveriam ser apenas sobre recursos interessantes e quão rapidamente podemos colocá-los no mercado ou como podemos competir para reduzir custos”, disse Jen Easterly.

Acordo é não-vinculante

Apesar da preocupação mútua com a IA, o acordo é não vinculante, ou seja, não é uma lei e nem sequer resultará em cobranças rigorosas entre os países que assinaram o documento. No entanto, a colaboração entre nações é um avanço importante para que mais medidas sejam tomadas sobre o assunto.

Além dos Estados Unidos e do Reino Unido, a lista de países que assinaram o documento é composta por Austrália, Alemanha, Canadá, Chile, Coreia do Sul, Estônia, França, Israel, Itália, Japão, Nova Zelândia, Noruega, Polônia, Singapura e Tchéquia.