O Megalodon existiu mesmo?

Matheus Martins

Com a direção de Ben Wheatley, Megatubarão 2 estreou nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (3).

Na trama, a equipe liderada por Jonas Taylor (Jason Statham) embarca em uma emocionante exploração das profundezas do oceano, porém, são surpreendidos por uma operação de mineração que coloca em risco a jornada do grupo.

Agora, enfrentando predadores colossais de sangue-frio, eles são forçados a uma batalha insana pela sobrevivência.

Embora o filme nos alivie ao dar a sensação de que a grande criatura é apenas ficção, você sabia que existe a possibilidade desse monstro ter existido entre nós?

O Megaladon existiu?

Sim, o megalodon foi uma espécie de tubarão pré-histórico que realmente existiu. Ele viveu aproximadamente entre 23 milhões e 3,6 milhões de anos atrás, durante o período Cenozoico. O megalodon era um gigantesco tubarão que alcançava tamanhos impressionantes, estimados em torno de 18 a 20 metros de comprimento, ou talvez até mais.

Como um dos maiores predadores marinhos que já existiram na Terra, o megalodon provavelmente se alimentava de mamíferos marinhos, peixes grandes e outras presas, o que lhe conferia um papel fundamental no equilíbrio dos ecossistemas oceânicos da época.

Atualmente, o megalodon está extinto e não existem evidências científicas que comprovem sua sobrevivência até os dias atuais. O conhecimento sobre essa fascinante criatura vem principalmente de fósseis encontrados em diversas partes do mundo, que ajudam os paleontólogos a reconstruir sua aparência e modo de vida.

Por que as teorias de que ele ainda existe?

Apesar de todas as evidências científicas que apontam para a extinção do megalodon há milhões de anos, ainda existem teorias e especulações de que ele possa estar vivo até os dias atuais. Essas teorias são impulsionadas por diversos fatores:

  1. Fósseis incompletos ou mal identificados: Algumas descobertas de fósseis podem ser mal interpretadas ou atribuídas erroneamente ao megalodon, o que pode levar a confusões e equívocos.
  2. Relatos e avistamentos não confirmados: Ao longo do tempo, têm sido relatados avistamentos de criaturas misteriosas em corpos d’água ao redor do mundo. Alguns desses relatos são atribuídos ao megalodon, embora a maioria seja difícil de comprovar e, muitas vezes, baseada em relatos não verificáveis.
  3. Sensacionalismo e interesse público: O megalodon é um tema fascinante e atrai a atenção do público. Por esse motivo, histórias sensacionalistas sobre supostos avistamentos ou evidências de sua sobrevivência podem circular na mídia e nas redes sociais, mesmo que não tenham fundamentos científicos sólidos.
  4. Possibilidade de criaturas desconhecidas: Alguns argumentam que, dado o vasto e pouco explorado oceano, ainda podem existir criaturas desconhecidas para a ciência. Essa ideia levanta a possibilidade de que um parente do megalodon ou um animal similar ainda esteja escondido em regiões pouco estudadas do oceano.

É importante ressaltar que a ciência é guiada por evidências concretas e verificáveis. Até o momento, não há provas substanciais que sugiram que o megalodon ainda exista. As teorias que apontam para sua sobrevivência são geralmente vistas como especulativas e não são amplamente aceitas pela comunidade científica. O consenso atual é que o megalodon é uma espécie extinta que viveu em épocas passadas da história da Terra.

Como seria ter a espécie nos dias de hoje?

Ter o megalodonte nos dias de hoje seria uma situação muito perigosa para os seres humanos e para a vida marinha. O megalodonte era um predador gigante que se alimentava de grandes animais, como baleias, focas e tartarugas. Ele tinha uma mordida poderosa que podia arrancar pedaços de suas presas e até mesmo partir ossos. Ele também era muito rápido e ágil, podendo alcançar velocidades de até 35 km/h.

Se o megalodonte ainda existisse, ele poderia causar vários problemas para a sociedade humana. Por exemplo, ele poderia atacar embarcações, plataformas de petróleo, redes de pesca e mergulhadores. Ele também poderia afetar o equilíbrio ecológico dos oceanos, reduzindo a população de outros animais marinhos e competindo com outros predadores, como tubarões-brancos e orcas. Ele poderia ainda alterar o comportamento migratório das baleias, que são importantes para a regulação do clima e para a biodiversidade.

Portanto, ter o megalodonte nos dias de hoje seria uma ameaça para a segurança e para a sustentabilidade ambiental. Seria necessário desenvolver estratégias de prevenção e proteção contra esse tubarão gigante, bem como estudar sua biologia e ecologia para entender melhor seu papel no ecossistema marinho.

O que causou a extinção do Megalodonte?

A causa da extinção do megalodonte é um mistério que ainda não foi totalmente resolvido pela ciência. Existem várias hipóteses que tentam explicar o que levou ao desaparecimento desse tubarão gigante, que viveu entre 23 e 3 milhões de anos atrás. Algumas das possíveis causas são as mudanças climáticas e ambientais.

O megalodonte era adaptado a águas quentes e rasas, onde encontrava suas presas favoritas, como baleias e focas. Porém, no final do Mioceno e início do Plioceno, houve um resfriamento global e uma queda do nível do mar, que reduziu o habitat e a diversidade dos animais marinhos.

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