Assim como Homem-Formiga 3, Ari Aster acreditava no potencial de seu novo filme

Matheus Martins

A imprevisibilidade do cinema pode trazer bons e maus resultados para diversos estúdios, quando não diretores que acreditavam em seus projetos “ambiciosos”.

Um caso em particular foi a estreia de Homem-Formiga: Quantumania, que a Marvel chegou a acreditar que seria um estouro de filme para 2023, um estouro nas bilheterias agradável para a crítica.

Ledo engano – o filme acendeu comentários sobre o uso de CGI pesado em longas para o cinema, e o público passou a exigir por mais esforços na direção de arte de seus projetos.

Mas Ari Aster, diretor de Hereditário e Midsommar, não soube bem como reagir quando seu mais novo filme – que não entrava nessa categoria – recebeu o mesmo nível de rejeição.

O público foi esvaziando da sala de cinema durante os créditos, mas pareciam muito indiferentes. Eu não estava totalmente preparado para o quão profético esse final seria. Existem algumas coisas que eu escondi no filme que ainda não foram discutidas. Então fiquei um pouco desapontado com a forma como as pessoas interagiram com Beau no lançamento, porque foi muito baseado em tipo, ‘Ah, nem tudo funciona’. Mas certo, o que não funcionou?

Em uma entrevista à Vanity Fair, o diretor explicou que sentiu que o público não compreendeu plenamente os “easter eggs” nem se envolveu nos debates em torno do filme estrelado por Joaquin Phoenix.

Beau Wassermann (Joaquin Phoenix) é um homem paranoico e ansioso que vive em um mundo violento e surreal. Quando sua mãe dominadora (Patti LuPone) morre, ele decide viajar para o funeral, mas enfrenta uma série de obstáculos e pesadelos pelo caminho.

Neste thriller dramático de Ari Aster, o diretor de Hereditário e Midsommar, Beau tem que lidar com seus traumas psicológicos, sua culpa judaica e seus medos mais profundos.

Beau Tem Medo está disponível no Prime Video.

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